Se você tem um site institucional, uma loja virtual ou atende clientes com presença digital, precisa entender o que aconteceu com o Portal X.
Esse caso real mostra como o Google agiu diante de um projeto que cresceu rápido demais usando estratégias questionáveis. E, claro, traz lições valiosas sobre SEO, conteúdo e backlinks.
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O crescimento meteórico do Portal X
Imagine sair de menos de mil acessos por mês para 3 milhões e meio.
Foi isso que o Portal X alcançou, usando uma combinação de conteúdo automatizado, cópia de artigos bem posicionados e uma avalanche de backlinks.
O resultado foi impressionante.
Eles dominaram o Google, ganharam muito com AdSense e ocuparam o topo dos resultados com diversos termos, grandes e pequenos.
Mas esse crescimento não passou despercebido.
O que o Google diz sobre isso?
Nas próprias diretrizes, o Google deixa claro que conteúdos criados em escala com automação, baixa qualidade ou sem originalidade podem ser penalizados.
E foi exatamente isso que aconteceu com o Portal X.
Eles criaram um modelo que basicamente replicava informações já existentes, referenciava outras fontes e usava IA de forma massiva para produzir artigos rápidos.
Além disso, fizeram uso exagerado de backlinks, disparando links de todos os lados — inclusive de sites irrelevantes — apenas para inflar autoridade.
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Quando a queda começou
Tudo parecia funcionar até que, em maio de 2024, o tráfego despencou.
O Google identificou o padrão: conteúdo gerado artificialmente, backlinks em excesso e pouca originalidade (na maioria das vezes, conteúdo copiado).
O gráfico de crescimento virou queda contínua, indo de milhões de acessos para menos de 60 mil.
A lição? Não adianta tentar forçar o sistema. Em algum momento, o Google entende o jogo.
A lógica da naturalidade
O Google valoriza o que parece natural.
Ou seja, é normal um site de uma imobiliária, por exemplo, criar 2 ou 3 artigos por semana. É normal receber 4 ou 5 backlinks por semana vindos de portais do mesmo segmento.
Isso passa a ideia de que existe um esforço humano real, conteúdo com intenção de ajudar e autoridade construída com base em relevância.
Já aparecer com 50 backlinks da noite para o dia ou criar 10 artigos diários? Isso levanta bandeira vermelha.
Continue aprendendo: Como aparecer nas respostas da IA do Google
Um exemplo positivo: site imobiliário
Para ilustrar, veja no vídeo o caso de uma imobiliária que saiu de 21 cliques por dia para uma média de 144.
O site não viralizou nem explodiu, mas cresceu de forma sólida e segura. E mais importante: respeitou o ritmo natural que o Google espera.
Eles seguiram uma rotina simples:
- Dois artigos por mês
- Quatro backlinks mensais
- Todos os links vindos de fontes coerentes com o segmento
Se quisessem resultados ainda melhores, poderiam ter aumentado a produção para quatro ou seis artigos por mês, mantendo o padrão natural e relevante.
Afinal, posso usar IA para criar conteúdo?
Sim, pode.
O Google já declarou que aceita conteúdos criados com ajuda de IA, desde que tenham qualidade e realmente ajudem o usuário. A questão é simples: conteúdo bom, revisado por humanos e publicado em um ritmo que simule uma produção orgânica vai funcionar.
Mas automatizar tudo, replicar informações e jogar backlinks aleatórios não é sustentável.
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Estratégia sólida vence o atalho
O caso do Portal X mostra que até um projeto tecnicamente “errado” pode crescer. Eles conseguiram, sim, boas posições.
Mas isso durou pouco.
O Google entendeu o padrão, aplicou os critérios da sua política e penalizou o site. Já o site da imobiliária, mesmo com um crescimento mais modesto, construiu algo duradouro e seguro.
Se você quer aprender SEO de verdade, de um jeito que funciona, vale a pena conferir os cursos da Escola de SEO, marcar uma reunião de consultoria ou conhecer a agência para projetos mais robustos.
E lembre-se: SEO é um investimento.
Não adianta gastar R$ 5.000 por mês em tráfego pago e não estruturar o orgânico. Quando o anúncio parar, você some. Mas com SEO, o tráfego continua.